sexta-feira, novembro 25, 2005

Dr. Miguel Veiga

O texto lido pelo Dr. Miguel Veiga, um dos expoentes da Advocacia nortenha, foi um dos mais belos momentos vividos durante o Congresso, senão mesmo o mais belo.
Arrepiou quem ouviu, emocionou quem o viu. Veiga, desceu aos fundamentos, aos "porquês", às eternas questões que se levantam nos espíritos inquietos dos juristas e aliou a essa visão uma análise sábia, profunda, de enorme sensibilidade sobre as interrogações do tempo hodierno, o nosso tempo do des(algo mais).
Para Veiga o ser Advogado é exercer um magistério de cidadania perante a comunidade, influenciando pedagogicamente os seus membros no sentido da justeza de propósitos.
Mas haverá mais bela profissão? ou contrapôe-se com o senão da bela?
Este bálsamo deveria ser perpetuado nas escolas de Advogados, como tonificador das razões profundas subjacentes às escolhas duma profissão única, a que não tem nem amo nem servos.
O momento do apogeu Popperiano, chegou rápido apesar dos 40 minutos de perpetuação e quando se almejou o fim, confirmou-se o momento e a sua unicidade, uma plateia que se rendeu, primeiro uns poucos, depois os demais que perante a utopia clarificada em prosa não hesitaram em prestar a justa ovação.
Pragmaticamente e em poucas palavras teria virado um Congresso, qualquer um.
Mas somente isso e nada mais.

2 comentários:

Anónimo disse...

Enjoyed a lot!
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Anónimo disse...

best regards, nice info » »