Tenho pensado muito sobre uma situação que tenho ouvido entre outros colegas novos, que é o sentimento de aversão que muitos funcionários públicos aparentam ter contra nós.
Nunca se deve generalizar, isto como em tudo, há os bons e os maus (verdade insofismável), mas então a que se deve esta sensação?
Os funcionários públicos, muitos deles são de uma certa idade, passaram uma vida activa num guichet, atendendo os outros, isto deve deixar marcas, quantas vezes não pensavam se tivessem o curso superior e com os conhecimentos da praxis que orgulhosamente exibem, onde poderiam estar. Isto é ponto assente que acontece, basta olhar para a cara aluada que a maioria dos tralhadores das Finanças tem, só podem estar a pensar em duas coisas: na morte da bezerra, ou no curso que deixaram para trás por preguiça, insuficiência económica(a licenciatura só se democratizou no início dos anos 90).
Esta frustração latente é depois tranformada em raiva (nalguns casos, poucos felizmente), ou fazer o menos possível (muitos tomam esta opção). São os primeiros que estão aqui em causa, aqueles que são muito conflituantes, porque destilam ódio contra os jovens advogados, porque no pensar daquelas cabecinhas, estes nada sabem, mas só porque são "doutores" já têem as manias e as peneiras todas (o que também nalguns casos acontece), eles sim sabem tudo, porque de tudo já lhes passou pelas mãos, logo aprenderam tudo o que precisavam e que nenhuma cadeira ou banco de faculdade lhes daria.
Felizmente são uma minoria no funcionalismo público português.
Nunca se deve generalizar, isto como em tudo, há os bons e os maus (verdade insofismável), mas então a que se deve esta sensação?
Os funcionários públicos, muitos deles são de uma certa idade, passaram uma vida activa num guichet, atendendo os outros, isto deve deixar marcas, quantas vezes não pensavam se tivessem o curso superior e com os conhecimentos da praxis que orgulhosamente exibem, onde poderiam estar. Isto é ponto assente que acontece, basta olhar para a cara aluada que a maioria dos tralhadores das Finanças tem, só podem estar a pensar em duas coisas: na morte da bezerra, ou no curso que deixaram para trás por preguiça, insuficiência económica(a licenciatura só se democratizou no início dos anos 90).
Esta frustração latente é depois tranformada em raiva (nalguns casos, poucos felizmente), ou fazer o menos possível (muitos tomam esta opção). São os primeiros que estão aqui em causa, aqueles que são muito conflituantes, porque destilam ódio contra os jovens advogados, porque no pensar daquelas cabecinhas, estes nada sabem, mas só porque são "doutores" já têem as manias e as peneiras todas (o que também nalguns casos acontece), eles sim sabem tudo, porque de tudo já lhes passou pelas mãos, logo aprenderam tudo o que precisavam e que nenhuma cadeira ou banco de faculdade lhes daria.
Felizmente são uma minoria no funcionalismo público português.
2 comentários:
Concordo contigo... os funcionários publicos do nosso país acham mesmo que a experiência, é a melhor escola da vida, e tratam como arrogância quem aos guichets públicos se dirige. Outra coisa q acontece na função pública e que é de conhecimento público,é o facto de que ser funcionário público é sinónimo de "ter um emprego santo"! Passo a exemplificar com um caso de uma pessoa q conheci,formada em direito.Esta pessoa, trabalha para a função pública; o seu comentário acerca do funcionamento do seu local d trabalho resume-se a uma frase:«Há que fazer render o peixe!» Ou seja, habituada a um ritmo de trabalho acelarado na advocacia, quando foi trabalhar para a função pública todo o trabalho que lhe era apresentado terminava-o nesse mesmo dia. Os colegas aconselharam-na a não acelarar tanto, não havia pressa... enfim, «HÁ QUE FAZER RENDER O PEIXE!» E assim anda a nossa função pública, e assim é o nosso país...
Keep up the good work »
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